De A a Z para a Música na Educação

De A a Z para a Música na Educação... por Eugénio Harrington Sena

Eugénio Harrington Sena

Licenciado em Engenharia Química e com uma pós-graduação em Gestão das Artes pelo INA, exerceu diversos cargos em várias Instituições Culturais, nomeadamente, Pianista e Diretor de Cena na Companhia Nacional de Bailado e Diretor Técnico Adjunto e Diretor do Gabinete de Estudos e Desenvolvimento no Teatro Nacional de São Carlos.

Foi consultor técnico em vários projetos culturais e lecionou em diversos cursos de produção e gestão cultural. Concebeu e produziu o espetáculo Vamos Fazer Uma Ópera para Lisboa 94, Capital Europeia da Cultura.

Em 2001 escreveu vinte programas para a RDP-Antena 2 sobre o reportório de óperas para crianças. Foi o encenador e autor da versão portuguesa das óperas Help, Help, The Globolinks! de Menotti (2000), Cinderella de Peter Maxwell Davies (2002) e Pollicino de Hans Werner Henze (2006). Foi o Diretor Técnico da Culturgest entre 1993 e 2010 altura em que saiu para conceber e realizar o projeto Vamos Construir Uma Cidade com o qual venceu o Prémio Ideias Verdes Fundação Luso/Expresso 2010. Nos últimos anos realizou, na Culturgest, vários ciclos de conferências: “A Revelação de Wagner” (2013), “Conversas com Wagner” (2014) e “Música e Ciência” (2016).

Clique no seguinte link para ler este A a Z:

A

de Ana, de Aboulker (Isabelle) e A.P.E.M.

Ana Ferrão e Ana Venade, duas gerações de dedicação à causa da música na educação. Que melhor maneira para começar este abecedário? Muitos as conhecem. Ana Maria Ferrão formou para a educação musical centenas de professoras de todas as áreas e graus de ensino, entre as quais, também, Ana Venade, que me deixou fascinado há 8 anos quando a vi a trabalhar pela primeira vez nestas coisas da formação musical onde eu era um “outsider”.

Isabelle Aboulker é uma das mais prolíficas compositoras de óperas para crianças, conhecida melhor em Portugal pela produção da sua obra Jeremias Fischer no CCB em 2010.

https://www.youtube.com/watch?v=fTTx5KPBJL4
https://www.youtube.com/watch?v=CQ0rAio0AqM
https://www.youtube.com/watch?v=zd7VpNUQJLw

Da A.P.E.M. fica só a sigla, pois a dimensão daquilo que representa no universo da nossa educação musical não cabe aqui.

B

de Benjamin Britten e de Brundibár.

O compositor e a obra maiores do século XX no que diz respeito à capacidade de envolvimento das crianças e jovens na música e na ópera. De Britten, basta lembrar o Young Person’s Guide to the Orchestra e Let’s Make na Opera embora os exemplos sejam muitos.

Brundibár, de Hans Krása (ver letra K), é o exemplo paradigmático do que se pode fazer em termos da participação conjunta de crianças e adultos em projetos de educação musical integrada, na formação de um ser humano melhor. Estreada em Portugal por altura do evento Porto 2001 capital europeia da cultura, e mais tarde em Lisboa pelas mãos e vontade do Bruno Cochat e da Escola de Música do Conservatório Nacional.

C

de Cinderela, de Culturgest e de CREA.

A Cinderela é uma das muitas histórias para crianças que são aproveitadas para pôr em prática atividades de teatro musical. A versão de Peter-Maxwell Davies foi uma das obras que a Culturgest deu a conhecer em Portugal, no âmbito da sua programação de óperas para crianças entre 2000 e 2006. Para mim foi uma surpresa a maneira como crianças sem formação musical conseguiram entrar na linguagem nada fácil do compositor britânico.

https://www.youtube.com/watch?v=NJSfXXhmm8Y

O CREA (Centre de Création Vocale et Scénique) é uma instituição modelar criada em 1987 por Didier Grojsman, com instalações nos arredores de Paris e que através de projetos de teatro musical e ópera para crianças “tem por vocação formar cidadãos cultos abertos ao mundo, com orelhas inteligentes e olhos críticos”.

https://www.lecrea.fr/le-crea/un-lieu-unique/
http://www.dailymotion.com/video/x189u2j

D

de Drama musical.

A expressão que definirá melhor as obras de Wagner mas que o próprio não gostava de utilizar. Teatro através da música. Talvez a melhor forma de perceber o mundo ao pô-lo em cena sob a ação conjunta das palavras e da música. Fazê-lo desde criança e abrangendo toda a população seria a utopia do meu programa de Música na Educação.

E

de Euler (Leonhard).

Talvez às gentes da música o nome diga pouco mas Euler foi “apenas” o matemático mais prolífico de todos os tempos e o autor da relação a que muitos chamam de “a equação de Deus”. Escreveu, aos 23 anos, um “Ensaio sobre uma Nova Teoria da Música” onde definiu “graus de agradabilidade” (gradus suavitatis), abrindo o leque das harmonias consonantes que durante tantos séculos se tinham fechado nas categorias de Pitágoras. Pela mesma altura estava Bach a compor o primeiro volume do seu “O Cravo bem Temperado”. Euler e Bach, no fundo, foram os dois génios do século 18 que abriram a porta do sistema tonal para que tudo fosse possível na música dos séculos seguintes. E nós fruímos todos disso.

F

de Fazer e de Foco Musical.

Fazer é o fundamental. Se os nossos projetos não passarem do papel ou da gaveta nada irá acontecer. Pensar, planear, focarmo-nos com determinação, e fazer!

Como a Foco Musical. Cantatas, concertos, óperas, orquestra de brinquedos e tantos projetos sob o talento do Jorge Salgueiro, do Miguel Pernes e de tantos colaboradores. O projeto Tartaruga, galardoado em 2015 com o prémio da escolha do público dos YAMA (Young Audience Music Awards) reflete o trabalho desta instituição portuguesa com mais de 20 anos.

https://focomusical.org/
http://yamawards.org/about

G

de Grojsman (Didier), Glyndbourne e Globolink

O pedagogo que criou o CREA (ver letra C).

https://www.fondationorange.com/Didier-Grojsman-et-le-CREA

O festival de música que há mais de 30 anos se empenha em projetos educativos inovadores e onde realço a encomenda contínua de novas obras que têm alargado significativamente o reportório de óperas para crianças.

http://www.glyndebourne.com/education/

O extraterrestre da ópera para crianças Help, Help, The Globolinks! de Giancarlo Menotti que a Culturgest produziu em 2000. Poderia ter sido o início de um ciclo de apresentação regular naquela instituição do reportório de óperas para crianças acompanhado em simultâneo pela programação da Casa da Música no Porto, mas ambas as instituições, infelizmente, viriam a desistir desse percurso ao longo do decénio.

https://www.youtube.com/watch?v=pMzbFjBQgYw

H

de Humperdinck (Engelbert), Hindemith (Paul) e de Henze (Hans-Werner)

Três compositores de referência na história do drama musical com e para crianças. Engelbert Humperdinck, o autor das obras- primas Hansel und Gretel e Königskinder no final do século XIX.

Paul Hindemith, que introduziu o conceito de ópera escolar quando criou, em 1930, Wir Bauen Eine Stadt (ver letra V) para o Festival de Nova Música de Berlim.

Hans Werner- Henze que, no espírito de participação comunal do seu Festival de Verão em Montepulciano criou, para as crianças locais, Pollicino em 1980. Todas as obras, com a exceção de Königskinder, foram apresentadas nos palcos portugueses ao longo do primeiro decénio deste século.

I

de Instrumento.

O meio de comunicação da música. Da voz ao simples batimento de um pau. Do assobio à flauta. Do monocórdio ao sintetizador electrónico. Milhares de invenções do ser humano ao longo dos séculos, na sua demanda de transcendência da realidade física através da música.

J

de Jubal.

O pai de todos os músicos segundo a Bíblia (Genesis 4:21). Seis gerações depois de Caim. Um símbolo fundamental.

K

de Kepler (Johannes), Krása (Hans), Kojoukharov (Vladimir) e de Kommische Oper.

O astrónomo genial esteve sempre envolvido na prática e na teoria musical da sua época. Para Kepler, na harmonia do cosmos os planetas estão “a cantar” um moteto polifónico e, a partir de várias medições e cálculos, escreveu num pentagrama a música que os planetas fazem nas suas órbitas à volta do sol.

https://www.youtube.com/watch?v=2-YtZSjC2Nw

Hans Krása é o compositor de Brundibár (ver letra B) obra com que tinha concorrido a um concurso estatal de óperas para crianças em 1938. Estreada num orfanato judeu de Praga em 1941 a obra tornou-se tristemente célebre pelas apresentações que teve no campo de concentração de Terezín. Krása morreria em 1944 em Auschwitz.

https://www.youtube.com/watch?v=st4INYATIqc

Vladimir Kojoukharov, compositor francês, foi o criador, em 1990, de um dos primeiros e mais ativos departamentos educativos dos Teatros de Ópera na Europa, o Atelier Opéra Junior de Montpellier. Uma atividade enorme aberta a todas as crianças e jovens, sem qualquer seleção, fazendo o reportório existente e criando novas obras, sempre com o objetivo de desenvolver tanto as qualidades artísticas como os valores humanos e sociais.

http://www.opera-orchestre-montpellier.fr/page/presentation-opera-junior
https://www.youtube.com/watch?v=GyX8wsIZxGY

A Kommische Oper Berlin tem um dos programas educativos mais consistentes dos Teatros de Ópera da Europa, incluindo sempre encomendas de novas óperas para crianças a novos compositores.

https://www.komische-oper-berlin.de/en/discover/children-and-young-people/

L

de Let’s Make na Opera.

A obra-prima que Britten compôs em 1949 para estimular a aproximação das crianças e jovens ao mundo da ópera. A primeira parte é uma peça de teatro onde crianças e adultos escrevem e constroem uma ópera a partir de uma situação real. Na segunda, The Little Sweep, as mesmas crianças e adultos representam a ópera que escreveram. Foi o evento didático-musical mais importante da Lisboa 94, capital europeia da cultura, na versão portuguesa apresentada no Teatro Municipal São Luiz para cerca de 10 000 crianças de todo o país. João Paulo Santos dirigiu musicalmente a produção encenada por Paulo Matos. Este remontou uma nova versão na Gulbenkian em 2009.

https://www.youtube.com/watch?v=J1mO4dBZ3Ck
https://www.youtube.com/watch?v=cClTsh0_YMI/

M

de Menotti (Gian Carlo), Maxwell Davies (Peter) e Musicoterapia.

Gian Carlo Menotti foi um dos compositores que na segunda metade do século XX mais contribuiu para manter vivo o género “ópera” e, em particular, o reportório de óperas infantis. Entre as várias obras destaco o conto de Natal Amahl and The Night Visitors, que foi a primeira ópera propositadamente escrita para televisão, estreada em 1951, e é ainda das obras mais apresentadas, todos os anos, nos EUA. Foi estreada em Portugal pelo Círculo Portuense de Ópera em 1989.

Peter Maxwell Davies foi um compositor britânico contemporâneo que criou muitas obras especialmente destinadas à interpretação de crianças acompanhando-as de guias de orientação para os professores. A Cinderella de 1980 foi composta propositadamente para o seu Festival de São Magno, nas ilhas Orkney, a norte da Escócia.

As funções terapêuticas da música, que hoje em dia são reconhecidas cientificamente, já tinham sido descritas na Bíblia, no Livro de Samuel (16.23) no episódio de Saul e David. De Pitágoras a Stockhausen, os exemplos são muitos desta utilização quase mágica do poder da música.

N

de Newton (Isaac).

Isaac Newton, o génio da física e da matemática, que uniu os céus e a terra num mesmo mundo obedecendo às mesmas leis, foi também um obcecado pelo mais importante problema teórico da música de então, o da divisão da oitava. Foi dos primeiros a utilizar logaritmos para cálculos musicais e da analogia entre os seus estudos da luz e das cores com os tons de uma oitava de uma corda vibrante concluiu que as separações das frequências das cores da luz branca estavam nas mesmas proporções das divisões musicais de uma oitava. No fim da sua vida Newton costumava dizer que acreditava que a música das esferas de Pitágoras era a gravidade e que, assim como os sons e as notas dependem do comprimento das cordas, também a gravidade depende da densidade da matéria.

Uma das figuras mais importantes da história da humanidade, a mostrar-nos como tudo está ligado.

O

de Ocean World.

O musical ecológico sobre a destruição dos oceanos, da dupla Peter Rose (música) e Anne Conlon (libreto). Publicada no início do século XXI e mais atual do que nunca.

https://www.youtube.com/watch?v=JAn-pgjODZk&t=22s
http://www.mtishows.co.uk/ocean-world

P

de Pitágoras, de Principezinho, de Pinóquio e de Programa.

O grego, amante da sabedoria, pai de (quase) tudo o que governa o cosmos e que uniu os números à música. O nosso mundo musical (e não só) mudou a partir dele.

Entre a história do Principezinho e a do Pinóquio vão alternando as dezenas de obras de teatro musical que têm aparecido nas últimas duas décadas. Por mim, prefiro as do Pinóquio. Há para todos os gostos musicais: da ópera ao jazz, passando pelo rock. Pierangelo Luigi Valtinoni, Jonathan Dove, Natalia Valli ou Thierry Lalo são apenas alguns dos compositores envolvidos.

https://www.youtube.com/watch?v=vhasxzjVEPU
https://www.youtube.com/watch?v=L9KgmkglwRA
https://www.youtube.com/watch?v=7IorDDSEMaI
https://www.youtube.com/watch?v=ca5SDsByWgs
https://www.youtube.com/watch?v=gs9Lyet765A

Um programa é sempre um ponto de partida. Muitas vezes não passa disso. Mas de vez em quando consegue-se alguma coisa. Exemplo é o Programa de Educação Estética e Artística do Ministério da Educação que até conseguiu chegar ao peso pesado São Carlos.

https://tnsc.pt/residencias-artisticas-musicos-osp-orquestra-sinfonica-portuguesa/

Q

de Querer e Questionar.

Às vezes basta querer, para fazer alguma coisa acontecer. Outras vezes é preciso juntar as vontades. Também é preciso sorte para querermos no tempo certo. Questionar o status quo é fundamental para inovar e seguir em frente com algo novo que abra os horizontes.

R

de Rita Redshoes e de RESEO.

A autora, compositora e intérprete de, entre muitas outras coisas, Rita e a Floresta dos Legumes, um projeto pedagógico de promoção de uma Alimentação e Estilos de Vida Saudáveis, dirigido para alunos e alunas do Ensino Pré-escolar e 1.º Ciclo de Escolaridade.

https://www.ritaflorestadoslegumes.com/sobre
https://www.youtube.com/watch?v=g2y4mchdadc

A rede europeia que há 15 anos trabalha para a educação e aprendizagem participativa do público jovem na ópera e de que fazem parte, em Portugal, a Casa da Música, a Companhia de Música Teatral e a Miso-Portugal.

https://www.reseo.org/

S

de Schopenhauer (Arthur).

O filósofo que pôs a música no lugar que ela merece, acima das outras artes, no papel privilegiado de articulação do mundo dos fenómenos com o númeno.

T

de Temperamento musical, de Tchiloli e de Tartaruga.

O grande problema teórico da música ao longo dos séculos, resolvido no ocidente no século XVIII através do temperamento igual: a oitava dividida em doze partes iguais possibilitando uma prática musical universal com o uso de todas as tonalidades. No fundo, o princípio da educação musical para todos.

Um cheiro a globalização antes do tempo, numa fusão cultural europeia-africana. A história de A Tragédia do Imperador Carlos Magno e do Marquês de Mântua abraçada desde o século XVI pelo povo são-tomense.

https://tchiloli.com/
https://www.youtube.com/watch?v=I__q5QsD6xQ

O nome do projeto da Foco Musical vencedor em 2015 dos Young Audience Music Awards (Ver letra F).

https://www.youtube.com/watch?v=bLAeD60B9z4

U

de Ut.

Ut queant laxis, o primeiro verso em latim do hino a São João Baptista que Guido d’Arezzo utilizou para rebatizar as notas musicais no séc. XI e que com a criação do tetragrama, precursor do pentagrama, nos deu a base da notação musical moderna. Embora depois o ut tenha passado a dó mantiveram-se os nomes das primeiras sílabas dos restantes versos do hino. O monge toscano medieval merece a minha evocação pois marcou uma etapa decisiva na universalidade da comunicação musical.

V

de Vibração e de Vamos Construir Uma Cidade.

Tudo começa com uma vibração de um campo invisível, silencioso e omnipresente, o famoso bosão de Higgs, que ocupa todo o universo e é por ele existir que, por artes mágicas, este universo se materializa. E como escreveu Michio Kaku num dos seus muitos livros de divulgação científica a propósito da teoria das cordas, as harmonias da corda são as leis da física e as melodias que podem ser escritas nas cordas correspondem às leis da química. O Universo pode agora ser visto como uma vasta sinfonia de cordas (…) A música oferece a metáfora através da qual podemos compreender a natureza do Universo, quer ao nível subatómico como ao nível cósmico. A educação pela música deveria fazer estas ligações. Música e ciência de mãos dadas.

A partir da ópera escolar de Paul Hindemith Wir Bauen Eine Stadt (ver letra H), o projeto de sensibilização ambiental Vamos Construir Uma Cidade poderia ter sido o arranque de um programa de educação pela música através do teatro musical, incluído no curriculum do ensino básico e secundário. Talvez um dia…

https://www.youtube.com/watch?v=AsljO5x-uaA

W

de Wagner e de W11, Opera for Young People.

Richard Wagner foi o ponto de viragem de muitas coisas na música. E o conceito de gesamtkunstwerk (obra de arte total), que ele utilizou como ideal estético, bem poderia ser recuperado e alargado para uma filosofia de educação pela música que integrasse todas as restantes áreas do ensino através da realização curricular de uma obra de teatro musical ou, utilizando uma expressão também ligada a Wagner, de drama musical (ver letra D).

W11, Opera for Young People, é talvez a instituição mais antiga e regular na encomenda de novas obras destinadas à participação de crianças e jovens. Desde 1971 que todos os anos faz uma nova encomenda a um novo compositor.

http://www.w11opera.org/

X

de ele próprio.

A incógnita em todas as equações sejam elas matemáticas, artísticas ou simplesmente as do nosso quotidiano. É na sua busca permanente que passamos a nossa vida e quando, em determinada altura, encontramos o seu valor, somos felizes.

Y

de Yanomamo e de Youth Opera Company.

O primeiro dos “musicais ecológicos” de Peter Rose e (música) e Anne Conlon (libreto) encomendado, em 1983, pela WWF (World Wide Fund for Nature) sobre o tema da proteção da floresta amazónica.

https://www.youtube.com/watch?v=h6FygW7cipM
http://www.roseconlonmusic.co.uk/

O programa da Royal Opera House de Londres, dedicado às crianças dos 9 aos 13 anos.

http://www.roh.org.uk/learning/young-people/youth-opera-company

Z

de Zoë.

A ópera para adolescentes de John Lunn (compositor) e Stephen Plaice (libreto), uma das muitas criações do Festival de Glyndbourne que poderia, ou antes, deveria fazer parte do curriculum do último ano do nosso ensino secundário num sistema que desejaríamos pudesse integrar artes, ciências e humanidades em projetos comuns de fins de ciclo, que preparassem melhor os novos ciclos dos homens de amanhã.

http://www.glyndebourne.com/education/about-glyndebourne-education/education-projects/commissions/zoe-2/

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A APEM

A Associação Portuguesa de Educação Musical, APEM, é uma associação de caráter cultural e profissional, sem fins lucrativos e com estatuto de utilidade pública, que tem por objetivo o desenvolvimento e aperfeiçoamento da educação musical, quer como parte integrante da formação humana e da vida social, quer como uma componente essencial na formação musical especializada.

Cantar Mais

Cantar Mais – Mundos com voz é um projeto da Associação Portuguesa de Educação Musical (APEM) que assenta na disponibilização de um repertório diversificado de canções (tradicionais portuguesas, de música antiga, de países de língua oficial portuguesa, de autor, do mundo, fado, cante e teatro musical/ciclo de canções) com arranjos e orquestrações originais apoiadas por recursos pedagógicos multimédia e tutoriais de formação.

Saiba mais em:
http://www.cantarmais.pt/pt

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©  Associação Portuguesa de Educação Musical

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